lisboa, o espectro do inverno
já não cabe na garra aberta do vento
sobre nós, os desta cidade, timoratos
precipitadamente se deita a chuva
o frio caiu, com amor e violência
empurrado do céu: escondes-te agora
água de fevereiro, muda de medos;
rápido como granizo se destrói todo pensamento