Perdoa-me, rapariga desprevenida e despenteada. Perdoa-me, feia. Eu não te vi, juro que não te vi. Só queria fotografar o cabeleireiro, o anúncio ingénuo e exótico. A Beatriz Costa do Morro Bento. Só pensava em pressionar o botão da câmara alheia antes que alguém visse, antes que um candongueiro ultrapassasse pela direita tapando a vista, antes que o nosso carro rastejasse para fora dali. Queria poder fechar a janela e voltar ao conforto do ar condicionado, eu nem olhei, eu não te vi.
Perdoa-me se continuo a sorrir, se mando esta foto para os meus amigos, se a mostro aqui.
Dei uma volta neste site:Só me ocorre dizer: EXCELENTE. Excelente nos poemas, excelente nas fotos. Ou talvez apenas uma completa com essa forma estranha e inexplicável de amor por esse País – que também sinto. Parabéns.
perdoa-me por nunca ter parado por aqui para apreciar tuas feicoes, para apreciar as qualidades da tua mente desvairida num mundo parado no espaco continuo, perdoa-me se as palavras me fogem para melhor declarar com satisfacao o prazer que tenho em ler teo poema, distraicao, encontro, lugar, perdoa-me se perco neste mundo ireal que tu crias, mais para ser sinceoro estou adorando, perdoa-me por ser intruso. gostei de ler. hariltonc@hotmail.com