[continuo a gostar deste poema]

Bebedor de sonhos, os dentes cravados
no barro amargo da taça que se volta agora
bebedor de grandes tragos, a boca cravejada
de pérolas
a taça voltada no mármore
és tu agora
quem derrama o vinho
navio emborcado na lama da foz
não renoves a mão, todo o gesto de erguer a taça

z.